Este artigo apresenta a revisão da literatura que justificou a criação dos índices de ações Valor-Coppead igualmente ponderado e de variância mínima e dá detalhes sobre seu cálculo. Não havia índice brasileiro de ações com estas regras simples de formação de carteiras alcançáveis pelo investidor sem sofisticação. Um índice que use a carteira de menor variância na fronteira eficiente, com restrições sobre os pesos, oferece uma carteira otimizada menos afetada pelos erros nas estimativas. Carteiras igualmente ponderadas com até 20 ações apresentam desempenho superior à maioria dos fundos de ações nacionais e comparável ao da carteira de variância mínima com pesos restritos, mas métodos mais complexos de carteiras otimizadas podem superar a carteira de ponderação igualitária. O critério de formação segundo o Índice de Sharpe nos três ou quatro meses anteriores é relevante. A literatura revista respaldou que os índices Valor-Coppead podem ser padrões de desempenho relevantes para investidores sem sofisticação.
Autores
Ricardo Pereira Câmara Leal,
Carlos Heitor Campani
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