Praticamente todos os conceitos de gestão pressupõem a utilização da informação para a tomada de decisões, a fim de se garantir a realização dos objetivos. No entanto, apesar de todas as estratégias, ferramentas e métodos disponíveis para se alcançar esses objetivos um fator é fundamental, ou seja, tudo depende das pessoas.
As pessoas constituem o principal e mais valioso recurso das organizações, o capital humano. Esse capital pode valer mais ou menos à medida que possua talentos e competências capazes de agregar valor à empresa tornando-a mais ágil e competitiva. Em essência, as empresas são grupos de pessoas que utilizam recursos tangíveis como instalações, máquinas, móveis e equipamentos e recursos intangíveis como tempo e conhecimentos para a realização de suas tarefas.
Os recursos humanos permeiam todos os níveis de uma instituição: estratégico, tático e operacional e constituem os únicos recursos vivos e dinâmicos da organização, pois são capacitados de inteligência e incrível potencial de desenvolvimento. São capazes de decidir e manipular os demais, que são inertes e estáticos por si, além de serem dotados de uma vocação dirigida para o crescimento.
Partindo dessa afirmativa é quase inadmissível que em um mundo globalizado, onde os recursos tecnológicos estão disponíveis junto às inúmeras ferramentas de gestão, ainda existam empresas que pequem em relação aos princípios básicos da Gestão de Pessoas.
Por serem extremamente diferentes entre si, as pessoas levam para as organizações suas habilidades, conhecimentos, atitudes, comportamentos, percepções etc., constituindo um recurso altamente diversificado em virtude das diferenças individuais de personalidade, experiência, motivação etc. O sucesso de uma organização está relacionado às habilidades e às competências que possuir para concretizar seus objetivos. Sendo que competência significa o conjunto de qualificações que uma pessoa possui que lhe permite uma performance superior em um determinado trabalho ou situação, ou seja, colocar em prática o que sabe potencializando os resultados desejados.
As competências organizacionais podem ser comparadas às raízes de uma árvore, as quais oferecem à organização o alimento, a sustentação e a estabilidade. Estas competências, se bem exploradas, impulsionam as organizações e estimulam seu crescimento e fortalecimento.
Enquanto as pessoas buscam suas satisfações pessoais como reconhecimento, crescimento, salários, lazer, conforto, as organizações por terem necessidades distintas buscam lucratividade, capital, equipamentos, oportunidades no mercado, potencial humano. Logo, a interdependência das necessidades do indivíduo e da empresa é imensa e as expectativas recíprocas, e quando bem atendidas, conduzem a uma melhoria incrível no relacionamento entre pessoas e organização e vice-versa.
É fundamental que exista um equilíbrio contínuo entre empresas e pessoas, e ambas têm papel importante nesse equilíbrio. Logo, os processos de Gestão de Pessoas atuam como garantidores desse equilíbrio. No entanto, os processos apenas não são suficientes. É necessário que haja um conjunto de políticas e práticas organizacionais que suporte, que sirva como base na sustentação tanto do equilíbrio quanto dos processos.
O ser humano é um componente fundamental nas organizações, o único recurso capaz de transformá-las. Todavia, não basta identificar e desenvolver competências, é essencial que existam formas de envolver as pessoas no esforço por melhorias. É essencial que sejam conscientizadas e que tenham orientação a respeito dos objetivos a serem atingidos, a fim de que se derrubem as resistências e se alcance os desígnios desejados.
Assim sendo, se faz necessário o uso de uma diversidade de métodos, ferramentas e estratégias em busca da qualidade, visando a harmonização e otimização de todos os recursos, afinal as pessoas são as responsáveis pela movimentação dos processos e consequentemente por seus respectivos resultados, pelo êxito ou fracasso.
Assim sendo, se faz necessário o uso de uma diversidade de métodos, ferramentas e estratégias em busca da qualidade, visando a harmonização e otimização de todos os recursos, afinal as pessoas são as responsáveis pela movimentação dos processos e consequentemente por seus respectivos resultados, pelo êxito ou fracasso.
Atualmente as organizações bem-sucedidas são as que migraram do investimento em recursos tangíveis para o investimento em recursos intangíveis, pois este produz os melhores retornos e resultados. Logo, é fundamental que a organização considere esses fatores tão relevantes, uma vez que não bastam haver processos definidos, fluxos estabelecidos, equipamentos modernos e gestores capacitados se não existirem as pessoas certas para formar as equipes que movimentarão os processos.
Rita Luz
Graduada em Gestão de Processos pela Universidade Luterana do Brasil (ULBRA/RS) e acadêmica de Marketing na mesma Instituição. Possui formação em Self and Professional Coach pela Sociedade Gaúcha de Coaching, em Gestão de Pessoas e Atendimento ao Cliente. Atuou por doze anos na área financeira de empresas de grande porte no RS. Atua no setor de Controladoria da Universidade Luterana do Brasil elaborando os KPI, o Cash Flow e projeções de receita de todas as Unidades da Instituição no Brasil. Presta serviços no planejamento, organização e operacionalização de eventos corporativos de médio e grande porte, como treinamentos, workshops, seminários e congressos. Foi criadora da Rodada de Negócios evento que fomentou negócios entre 200 empresas em 4 edições. Atua em pesquisa na área de Diversidade Cultural e Inclusão social e como voluntária da ONG Parceiros Voluntários.
Fonte: RH
http://www.rh.com.br/Portal/Mudanca/Artigo/9550/o-capital-humano.html#
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