Números foram divulgados nesta segunda-feira (25) pelo MDIC.
Na parcial de 2016, saldo positivo soma quase R$ 12 bilhões.
Na parcial de 2016, saldo positivo soma quase R$ 12 bilhões.
A balança comercial brasileira registrou um superávit (exportações maiores que as importações) de US$ 3,58 bilhões na parcial do mês de abril até este domingo (24), informou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
As vendas ao exterior somaram US$ 11,57 bilhões no acumulado deste mês, com alta de 1,8% na comparação com abril do ano passado. Já as importações totalizaram US$ 7,99 bilhões – com queda de 27,4% na comparação com o mesmo mês de 2015.
No caso das exportações, subiram as vendas de duas das três categorias de produtos, na comparação com abril do ano passado: os semimanufaturados (+10,9%) e os produtos básicos (+1,7). Ao mesmo tempo, recuaram as vendas de manufaturados (-0,5%).
Sobre as importações, recuaram as compras de siderúrgicos (-55,1%), aparelhos eletroeletrônicos (-35,6%), veículos automóveis e partes (-35,5%), plásticos e obras (-31,9%), combustíveis e lubrificantes (-30,4%) e equipamentos mecânicos (-30,3%).
Acumulado de 2016
No acumulado deste ano, ainda de acordo com dados oficiais, a balança comercial registrou um superávit (exportações maiores que importações) de US$ 11,97 bilhões.
No acumulado deste ano, ainda de acordo com dados oficiais, a balança comercial registrou um superávit (exportações maiores que importações) de US$ 11,97 bilhões.
Houve forte melhora em relação ao mesmo período do ano passado, quando foi contabilizado um déficit comercial (importações superiores às exportações) de US$ 5,59 bilhões.
Números oficiais mostram que a recuperação do saldo comercial deste ano está relacionada principalmente à forte queda das importações, efeito da recessão econômica e da alta do dólar, que encarece os produtos importados.
Em 2016, as importações somaram US$ 40,17 bilhões, ou US$ 528 milhões por dia útil, uma queda de 32,5% em relação ao mesmo período de 2015.
As exportações brasileiras também recuaram em 2016, mas em menor proporção. No acumulado deste ano, elas somaram US$ 52,14 bilhões, com média diária de US$ 686 milhões (queda de 3,3% sobre o mesmo período do ano passado).
Resultado de 2015
No ano passado o saldo positivo (superávit) das transações comerciais do Brasil com o resto do mundo somou US$ 19,69 bilhões. Foi o maior valor para um ano fechado desde 2011, quando o superávit comercial somou US$ 29,79 bilhões.
No ano passado o saldo positivo (superávit) das transações comerciais do Brasil com o resto do mundo somou US$ 19,69 bilhões. Foi o maior valor para um ano fechado desde 2011, quando o superávit comercial somou US$ 29,79 bilhões.
O resultado foi influenciado pelo baixo nível de atividade. Com a economia brasileira em recessão e o dólar alto, as importações desabaram 24,3% em 2015. O dólar alto torna as vendas externas mais baratas e as importações mais caras.
Ainda segundo números oficiais, a melhora da balança comercial em 2015 também foi influenciada pela queda do preço do petróleo. Como o Brasil mais importa do que vende petróleo ao exterior, o recuo do preço favoreceu a melhora do saldo comercial do país.
Estimativas para 2016
A expectativa do mercado financeiro para este ano é de melhora do saldo comercial, segundo pesquisa realizada pelo Banco Central com mais de 100 instituições financeiras na semana passada. O próprio BC também prevê melhora no saldo comercial.
A expectativa do mercado financeiro para este ano é de melhora do saldo comercial, segundo pesquisa realizada pelo Banco Central com mais de 100 instituições financeiras na semana passada. O próprio BC também prevê melhora no saldo comercial.
A previsão dos analistas dos bancos é de um superávit de US$ 48 bilhões nas transações comerciais do país com o exterior para 2016. O Ministério do Desenvolvimento estimou um saldo positivo de US$ 35 bilhões neste ano.
Já o Banco Central prevê um superávit da balança comercial de US$ 40 bilhões para 2016, com exportações em US$ 190 bilhões e compras do exterior no valor de US$ 150 bilhões.
Fonte: G1
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