É interessante observar que, em momentos difíceis, muitas empresas adotam resoluções que envolvem a redução de custos com os funcionários, seja através do desligamento de colaboradores, seja cortando verbas antes destinadas ao desenvolvimento, à capacitação e à motivação da equipe.
Mas, o que nem todos percebem, é que este é o momento em que a organização mais precisa de profissionais competentes para garantir a produtividade, aumentar as vendas, reduzir despesas com fornecedores através de negociações inteligentes etc.
O fato é que muitos empresários já não acreditam na força do ser humano em superar as adversidades ou no comprometimento do mesmo com os resultados corporativos. É o ceticismo que faz com que estes ainda enxerguem o quadro de funcionários como despesas a serem reduzidas ao primeiro sinal de recessão.
Mas a folha de pagamento nem sempre é uma despesa. Na maioria dos casos, são as pessoas que ali estão que podem promover uma virada na situação da empresa, já que a ação do time impacta diretamente nos resultados corporativos.
E, para que isto ocorra, a equipe deve ser bem contratada, capacitada e motivada. Por isto é que eu sempre insisto em dizer que o departamento de Recursos Humanos tem uma grande parcela de contribuição para os resultados corporativos.
De fato, não é o RH que compra os insumos, que opera a máquina na produção, que vende ou que presta o serviço ao cliente, mas, certamente, ele é o responsável por contratar, treinar e motivar as pessoas que fazem estas atividades.
Ok, ok, eu sei que nem sempre a área de RH tem este poder, já que, em alguns casos, a autonomia da área é limitada por questões culturais e políticas da organização. E, normalmente, este é uma das situações em que o empresário já não acredita na área.
Mas eu sempre digo que o RH tem que dar resultado! Se as iniciativas da área não estão gerando resultados para a organização, devem ser cuidadosamente repensadas, e não simplesmente descartadas. Muitas vezes o problema não está nas ferramentas, mas na forma de utilizá-las. Observe, avalie e repense!
Enfim, o caminho para a saída da crise está nas pessoas! Tenha certeza disto! Sairá renovada a empresa que não somente reter seu capital intelectual, mas aprimorá-lo para as circunstâncias. Afinal, como se diz: "mares tranquilos não formam bons marinheiros"! Pense nisso!
Flávia Garbo - Psicóloga e MBA em Desenvolvimento e Gestão de Pessoas. Sócia-proprietária da Alely Consultoria, Consultora, Coach e Palestrante com mais de 20 anos de experiência, também é a desenvolvedora e instrutora de Workshops abertos e in company desenvolvidos pela Alely Consultoria
Fonte: RH
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