A literatura de Finanças oferece evidências de que, tanto no Brasil quanto nos E.U.A., as firmas de capital aberto retêm cada vez mais caixa ao longo das últimas décadas. Usando uma base de dados em painel com informações contábeis e de mercado de firmas listadas na BMF&BOVESPA de 1995 a 2013 e o modelo proposto por McLean (2011), estimado através do método dos mínimos quadrados, este estudo objetiva obter evidências sobre as fontes de caixa retido pelas firmas no mercado brasileiro. Os resultados encontrados sugerem que a emissão de ações, o endividamento e o fluxo de caixa operacional têm correlação positiva e significante com a variação em caixa e que o fluxo de caixa operacional é a principal fonte de caixa retido das firmas brasileiras. Sobre o papel dos motivos precaucionários sobre a retenção, foram encontradas evidências de que o grupo de firmas restritas financeiramente retém mais a partir do fluxo de caixa operacional em tempos de crescimento nestes motivos.
Autores:
Leonardo Chalhoub,
Guilherme Kirch,
Paulo Renato Soares Terra
Veja:
Um comentário:
realmente, as pessoas não estão tendo mais o controle sobre seus gastos e as consequências geram quase sempre um endividamento.
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