Vivemos em tempos difíceis diante de crises sociais, econômicas, políticas, culturais e profissionais, aonde os valores, a moral, a transparência, a ética e o respeito têm sido colocados em segundo plano quando estão em jogo os interesses pessoais. Os impactos dessas mudanças repentinas são perceptíveis na saúde física, emocional e intelectual de cada pessoal.
E diante da crise econômica que o Brasil vem enfrentando, as incertezas insistem em rodear cada trabalhador; já que as empresas vêm sentindo o impacto da baixa produtividade e retorno do investimento financeiro necessário para cumprir com suas obrigações fiscais e com os credores; provocando até cortes nos postos de trabalhos, devidos às altas taxas de demissões, rotatividade, absenteísmo e baixas admissões de pessoal.
E esta instabilidade tem desmotivado e preocupado cada vez mais empresários e trabalhadores que mesmo diante da crise buscam motivos para agir e superar esta fase tenebrosa. É quando o Motivo + Ação (motivação) devem entrar em cena para atenuar a taxa de absenteísmo devido a problemas emocionais, biológicos e sociais dos trabalhadores.
É neste cenário de crise que as competências comportamentais de cada pessoa resultarão em benefícios para toda a equipe. Afinal, todos estão unidos para que os objetivos da empresa sejam alcançados nessa fase difícil e que precisam ser superados com foco, persistência, motivação e determinação dos diretores, dos gestores e dos liderados.
Por certo que manter a motivação da equipe não é tarefa fácil para os profissionais de RH e os líderes no tempo presente. Contudo, essa missão é possível quando há transparência por parte da empresa diante de uma fase de mudança, instabilidade e incertezas aparentes. É neste cenário onde a comunicação interna e externa ganha força nas ações que precisam ser desenvolvidas para que os objetivos da empresa continuem a crescer e todos sejam beneficiados.
É por isso que a empresa precisa ter um planejamento estratégico eficaz e atuante desde sempre, e não apenas em momentos de instabilidade. Afinal, será nesse momento de crise que pessoas certas precisam ocupar posições estratégicas para que o comprometimento e a produtividade prossigam no ritmo desejado. A crise, neste cenário, deve ser encarada como uma oportunidade de crescimento pessoal e comprometimento de cada um.
Se mudanças fazem parte da nossa vida, na carreira não é diferente. O problema é quando o funcionário teme sair da zona de conforto, encarar a realidade com resiliência e objetividade, sempre pensando na sua qualidade de vida pessoal e profissional. E quando se mantém o foco e o compromisso de engajamento na empresa, a superação da crise pode acontecer bem mais rápida e com mais eficácia do que o esperado.
E nesse contexto a liderança tem papel importante para conduzir uma equipe de trabalho ao fracasso ou ao sucesso. Ao gestor, portanto, cabe desenvolver ou aprimorar suas competências comportamentais para influenciar pessoas mais participativas, confiantes, criativas, integradas, comprometidas com a causa da empresa e também para a continuidade dos seus objetivos pessoais.
E para quem acha que crise e mudança não combinam com criatividade e inovação não sabe a oportunidade que está desperdiçando dentro do ambiente de trabalho. É preciso estimular a sensação de pertencimento de uma causa, uma missão. E o antídoto para isso é incentivar o motivo e a ação (motivação) de cada pessoa.
Joelma Ramos Pedagoga formada pela Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP). Tem especializações em Educação a Distância e Psicopedagogia. É curiosa por assuntos sobre Gestão de Pessoas, desenvolvimento e comportamento humano, aprendizagem, tecnologias na educação e educação a distância e, por isso, criou o Blog Caminhos para Desenvolver. Faz parte da equipe do site RH.com.br, atuando na Secretaria dos Eventos nesta empresa.
Fonte: RH
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