Até 60% dos endereços IP dos usuários podem ser descobertos.
Anonimato do Bitcoin é baixo, conclui pesquisador.
Pesquisadores da Universidade de Luxemburgo identificaram uma fragilidade no protocolo do Bitcoin que permite mapear os endereços IP de usuários vinculados a transferências em tempo real. Como no Bitcoin todas as transferências são públicas, identificar o endereço IP ligado a uma transferência pode levar à identificação dos usuários envolvidos.
O estudo foi realizado por um trio de pesquisadores. Alex Biryukov, Dmitry Khovratovich e
Ivan Pustogarov desenvolveram um experimento para provar a possibilidade de identificar os endereços a partir da teoria. Segundo eles, apenas alguns computadores e cerca de 1,5 mil euros (R$ 4,6 mil) em servidores e custos de internet são suficientes para realizar o ataque.
Ivan Pustogarov desenvolveram um experimento para provar a possibilidade de identificar os endereços a partir da teoria. Segundo eles, apenas alguns computadores e cerca de 1,5 mil euros (R$ 4,6 mil) em servidores e custos de internet são suficientes para realizar o ataque.
Aplicando a técnica é possível identificar entre 11% e 60% dos IPs das transações, diferenciando inclusive entre usuários diferentes que usam o mesmo IP externo (por exemplo, dois usuários em uma mesma rede Wi-Fi).
O problema existe na forma que os servidores de Bitcoin chamados de "entry nodes" identificam usuários para transferências. É possível mapear usuários para "entry nodes" específicos e depois mapear as transferências a esses mesmos computadores.
"Essa análise da rede Bitcoin, combinada com outras pesquisas do fluxo de transações, mostram que o nível de anonimato na rede Bitcoin é um tanto baixo", explicou Biryukov ao site "Science Daily". Ainda segundo a publicação, medidas sugeridas pelos pesquisadores já estão sendo discutidas pelos desenvolvedores dos Bitcoins para reduzir os impactos do problema.
Fonte: G1
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