O Brasil subiu no ranking mundial de desenvolvimento humano em 2013, ficando em 79º lugar no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), uma posição acima daquela registrada um ano antes. O dado consta de relatório divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) com base em dados de 187 países.
A melhora fez o Brasil ficar empatado com a Geórgia e com Granada, mas o IDH do país, de 0,744, continua abaixo de outros países latino-americanos como Chile, Argentina, Cuba e Uruguai.
De qualquer forma, pela metodologia das Nações Unidas, o Brasil é considerado um país de alto desenvolvimento humano por ter registrado nota acima de 0,7. O IDH é calculado com base em dados de saúde, educação e renda. O índice varia de zera a um. Quanto mais próximo de um, mais desenvolvido é o país.
O ranking deste ano não é comparável com o divulgado em 2012, quando o Brasil estava no 85º lugar, porque o Pnud alterou a metodologia e, com isso, mudou a colocação anterior.
O indicador brasileiro melhorou por dois motivos em relação a 2012: a expectativa de vida dos brasileiros passou de 73,7 anos para 73,9 anos e o rendimento nacional bruto (RNB) per capita foi de US$ 14.801 para US$ 14.275. A expectativa de anos de estudo (de 15,2 anos) e a média de anos de estudo (7,2) permaneceram iguais devido à falta de dados mais recentes.
Segundo o coordenador residente da Organização das Nações Unidas (ONU) no Brasil, Jorge Chediek, o constante desenvolvimento social brasileiro desde 1980 é resultado de ações políticas como a restauração da de mocracia, uma Constituição que estabeleceu novo pacto social, a estabilidade macroeconômica atingida nos anos 1990 , a criação do Sistema Único de Saúde (SUS), a expansão e universalização da educação e a luta contra a extrema pobreza.
“O Brasil foi um dos países que mais melhorou, mas não está melhor porque, embora tenha feito muita coisa nos últimos 20 anos, ainda tem um passivo muito grande. Basta ver que, em 1980, metade dos brasileiros maiores de 25 anos tinha média de 2,6 anos de estudo -- eram praticamente analfabetos”, disse Chediek. “Também é preciso reduzir muito a desigualdade e aprimorar a resiliência para evitar que os milhões que saíram da pobreza voltem no futuro.”
“O Brasil foi um dos países que mais melhorou, mas não está melhor porque, embora tenha feito muita coisa nos últimos 20 anos, ainda tem um passivo muito grande. Basta ver que, em 1980, metade dos brasileiros maiores de 25 anos tinha média de 2,6 anos de estudo -- eram praticamente analfabetos”, disse Chediek. “Também é preciso reduzir muito a desigualdade e aprimorar a resiliência para evitar que os milhões que saíram da pobreza voltem no futuro.”
“O Brasil foi um dos países que mais melhorou, mas não está melhor porque, embora tenha feito muita coisa nos últimos 20 anos, ainda tem um passivo muito grande. Basta ver que, em 1980, metade dos brasileiros maiores de 25 anos tinha média de 2,6 anos de estudo -- eram praticamente analfabetos”, disse Chediek. “Também é preciso reduzir muito a desigualdade e aprimorar a resiliência para evitar que os milhões que saíram da pobreza voltem no futuro.”
Fonte: Valor Econômico
http://www.valor.com.br/brasil/3624568/brasil-sobe-uma-posicao-e-e-79
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