Há que ser gerente. Alguém que saiba administrar recursos, sejam físicos, produtivos, tecnológicos ou financeiros. Como todo bom gerente, deve se manter atento às receitas e despesas. E garantir que as primeiras superem as segundas. Tem, portanto, que assegurar o lucro, para que a empresa continue capitalizada. E precisa, também, garantir o caixa, para que a empresa se mantenha com liquidez e adimplente.
Como bom gerente, o líder da era do conhecimento deve ter boas respostas para as seguintes perguntas: quanto sua empresa faturou no ano passado? Neste momento, em comparação ao mesmo mês do ano anterior, a quantas anda o volume de vendas? As vendas estão em declínio, em crescimento ou permanecem estabilizadas? Seja qual for a situação, quais são as razões que explicam as oscilações nos resultados? E a margem de lucro? Está em alta ou em baixa? Quais são as razões que explicam o movimento? E os estoques? Estão girando mais ou menos, se comparados com o mesmo período do ano anterior? Quais são as razões? E a geração de caixa, como vai? Existem superávits ou déficits? Por quê? E a expansão, é uma realidade ou o que se observa é uma permanência há muito no mesmo, imutável patamar? Quais são as previsões? Afinal, o que fazer para que a empresa ganhe mais dinheiro nos próximos 60 ou 90 dias?
O bom gerente é pragmático. Por isso, pensa muito em produtividade. Não gosta de desperdícios, sejam de materiais, de tempo ou de dinheiro. Empenha-se em tornar os processos de trabalho mais ágeis, eficientes e enxutos. Pensa em resolver os problemas. Para isso, investiga suas causas e razões. Um bom gerente é um eficaz resolvedor! Gosta de problemas e de resolvê-los.
O bom gerente pensa no que é lógico. E em verbos como classificar, comparar, determinar, avaliar, medir, organizar, controlar.
O bom gerente valoriza as coisas úteis. E, por isso, ele também é muito útil às empresas. Mas se o líder dependesse apenas dessa faceta, não conseguiria ser bem-sucedido na era do conhecimento. Porque na era do conhecimento o líder há de ser, também, empreendedor.
Do lógico ao lúdico
O empreendedor sabe olhar para o mercado e consegue ler suas entrelinhas. É justamente nelas que se encontram as oportunidades. Vislumbra as tendências ao mesmo tempo em que pensa negócios. Para ele, um exercício de imaginação e de intuição. Assim, os verbos mais importantes do empreendedor são desvendar, desbravar, descobrir. A começar pelo cliente e suas necessidades.
O empreendedor é ligado no cliente. Não qualquer cliente, mas aquele para o qual resolveu direcionar as competências do negócio.
O empreendedor sabe olhar para o mercado e consegue ler suas entrelinhas. É justamente nelas que se encontram as oportunidades. Vislumbra as tendências ao mesmo tempo em que pensa negócios. Para ele, um exercício de imaginação e de intuição. Assim, os verbos mais importantes do empreendedor são desvendar, desbravar, descobrir. A começar pelo cliente e suas necessidades.
O empreendedor é ligado no cliente. Não qualquer cliente, mas aquele para o qual resolveu direcionar as competências do negócio.
Para o bom empreendedor, o cliente é mais do que a razão da existência do negócio. Tem consciência de que o cliente é um parceiro. Sem ele não haveria negócio e o gerente não teria o que administrar. Sabe, ainda, que deve manter uma relação estreita com o cliente e não apenas comercial, mas também emocional. Tem paixão por resolver o problema do cliente, superar suas expectativas, fazê-lo feliz. O bom empreendedor tem certeza de que estará por muito tempo com o cliente. É ele quem conduzirá seu negócio para o futuro. Não por acaso, tem tanto interesse nos resultados de seu cliente como nos de seu próprio negócio. E reconhece que o seu empreendimento só será promissor se houver uma grande confiança no cliente e vice-versa.
No frigir dos ovos, o bom empreendedor sabe que a fonte da reputação de sua empresa está nas mãos do cliente. E não existe campanha de marketing que supere essa verdade. O cliente é, portanto, seu profissional de marketing número 1, sua mais importante “equipe de vendas”.
Enquanto o gerente busca a produtividade, pensa o lógico e valoriza o útil, o empreendedor busca a criatividade, visualiza o lúdico e valoriza o belo. Enquanto um mantém a cabeça nas nuvens, o outro finca os pés na terra. São duas facetas importantes do líder da era do conhecimento. Mas ainda não fazem um líder pleno.
A conexão humana
Boa parte das vezes, tanto o gerente como o empreendedor, isoladamente, desconhecem o que faz o resultado. O primeiro acredita na otimização dos recursos e dos processos. O segundo, na inovação proveniente das ideias e dos negócios. O que ambos costumam esquecer é que os resultados são feitos pelas pessoas que fazem o trabalho. E é aí que surge a figura do gestor, a terceira faceta do líder da era do conhecimento.
Boa parte das vezes, tanto o gerente como o empreendedor, isoladamente, desconhecem o que faz o resultado. O primeiro acredita na otimização dos recursos e dos processos. O segundo, na inovação proveniente das ideias e dos negócios. O que ambos costumam esquecer é que os resultados são feitos pelas pessoas que fazem o trabalho. E é aí que surge a figura do gestor, a terceira faceta do líder da era do conhecimento.
O gestor integra os dois polos: o mundo do gerente e o mundo do empreendedor. Busca uma relação harmoniosa entre o útil e o belo. Aos dois, integra o humano. Com isso, as coisas têm valor de uso, não as pessoas. As coisas podem ser usadas, mas as pessoas não. Produtos e serviços são levados ao mercado e valorizados por seu design, pela aparência atrativa. É o valor de troca. Algo que se aplica a produtos e serviços, mas não às pessoas. Em suma, pessoas não são coisas nem produtos. Não estão à venda.
É o gestor que abre espaço para as emoções, os valores e as virtudes. É ele que fará da empresa um lugar em que haja vida, um habitat humano, onde todos possam exercer seus dons e talentos, expressar livremente seus pensamentos e sentimentos e, sobretudo, viver seus valores.
É o gestor que vai abrir espaço para que as potencialidades humanas se transformem em competências. E para que essas sirvam às competências do negócio, enquanto produzem resultados. Para o gestor, os resultados da empresa decorrem de uma equipe comprometida, capaz de manter o cliente fidelizado.
Enquanto o gerente administra a empresa e o empreendedor desenvolve o negócio, o gestor constrói uma obra. Não uma obra qualquer, mas uma obra coletiva. A tarefa do gestor é projetar e dar vida a uma comunidade de trabalho que sirva à alma de todos os envolvidos: clientes, colaboradores, fornecedores, investidores. A maior contribuição do gestor é trazer significado ao negócio e a todos os envolvidos.
O líder pleno
O gerente administra a empresa, o empreendedor desenvolve o negócio, o gestor integra as pessoas. Enquanto o gerente busca o que funciona e o empreendedor busca o que agrega valor, o gestor busca o que verdadeiramente importa. É na confluência dessas buscas que se constrói uma liderança plena, feita de corpo, mente e alma. Dessa liderança plena surgirão, também, empresas de corpo, mente e alma, legados éticos, humanos e prósperos que formarão a economia da era do conhecimento. Nova, instigante e profícua!
O gerente administra a empresa, o empreendedor desenvolve o negócio, o gestor integra as pessoas. Enquanto o gerente busca o que funciona e o empreendedor busca o que agrega valor, o gestor busca o que verdadeiramente importa. É na confluência dessas buscas que se constrói uma liderança plena, feita de corpo, mente e alma. Dessa liderança plena surgirão, também, empresas de corpo, mente e alma, legados éticos, humanos e prósperos que formarão a economia da era do conhecimento. Nova, instigante e profícua!
Fonte: Site Empreendedor
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