Esta pesquisa teve por objetivo principal analisar as características de governança corporativa e financeiras que discriminam grupos de empresas que adotam hedge accounting no novo mercado para gestão de risco. Nesse sentido, realizou-se pesquisa descritiva junto ao sítio da BM&FBOVESPA, conduzida por meio de análise documental dos demonstrativos financeiros de 31/12/2012, tais como as notas explicativas e relatórios da administração, também houve a coleta de dados no formulário de referência e na Economatica. A população corresponde as 128 companhias do nível de governança - novo mercado, sendo que a amostra constituída foi aleatória e probabilística, compreendendo 88 entidades. Utilizou-se um constructo sobre o CPC 40 que trata do hedge accounting, visando segmentar a amostra em empresas optantes ou não da contabilidade de hedge. Os resultados encontrados com a aplicação da correlação de Pearson e da regressão logística com os testes de Hosmer e Lemoshow (HLT) e do Teste Omnibus do Coeficiente do Modelo (OTMC), demonstraram que as empresas que apresentam concentração acionária, investidores estrangeiros e maior tamanho de ativos são as que adotam de forma mais significativa o CPC 40. Conclui-se, que as companhias brasileiras pertencentes ao novo mercado que adotam a prática de evidenciação contábil para demonstrar aprimoramento na gestão de risco dos investimentos dos acionistas, são empresas de grande porte com a estrutura de capital composta por investidor estrangeiro e representativa concentração acionária.
Autores:
Leandro A. Toigo,
Maria M. Brizolla,
Francisco C. Fernandes
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