O presente trabalho procura explorar, sob a ótica da teoria de portfólio, os efeitos da diversificação dos ativos para os fundos de pensão brasileiros em função de quatro cenários factíveis para taxas de juros reais no Brasil, bem como, identificar as implicações para uma alocação mais eficiente, incluindo ou não investimento no exterior, em função das limitações impostas pela regulamentação em vigor. Os resultados das simulações mostraram que a imposição de limites para alocação não só restringe a fronteira eficiente como a desloca para direita. Logo, a diversificação além dos limites permitidos pela legislação melhora a eficiência da alocação (reduzindo o risco), sendo tal comportamento acentuado com a inclusão de investimentos no exterior. Por fim o trabalho forneceu evidências que, tecnicamente, em qualquer cenário os fundos de pensão brasileiros podem melhorar ainda mais a eficiência na alocação dos recursos; sobretudo no cenário de estabilidade, com taxas de juros reais em torno de 4% ao ano, é imprescindível a alocação em ativos alternativos incluindo investimentos no exterior.
Autores:
Luiz da Penha Souza da Silva
Marcos Roberto Gois de Oliveira
Veja:
http://www.bbronline.com.br/artigos.asp?sessao=ready&cod_artigo=59
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