Por Eugênio Mussak
As pessoas trabalham melhor onde são felizes?
Filosofar não é só para filósofos, basta pôr-se a pensar. Certamente você conhece quem tenha “sua filosofia”, sendo executivo, cozinheiro, professor ou engenheiro. Lembro, por exemplo, de dois geógrafos que criaram filosofias: Friedrich Ratzel e Vidal de La Blanche. O primeiro afirmava que “O homem é produto do meio”, e sua filosofia recebeu o nome de “determinismo”. O segundo dizia “O meio é produto do homem”, e assim criou o “possibilismo”. Aparentemente opostas, as duas visões são complementares, pois somos, sim, influenciados pelo ambiente em que estamos, mas também temos o poder de influenciar o mesmo ambiente. Essa percepção pode fazer uma imensa diferença.
Quando VOCÊ S/A publica as conclusões da pesquisa das 150 Melhores para Trabalhar, algo salta aos olhos: as que oferecem melhores condições e ambiente de trabalho são mais rentáveis. Ratzel diria que não há novidade nisso, pois, afinal, o homem é resultado do meio, e a qualidade de seu trabalho é conseqüência da cultura, do clima, das causas e das ferramentas disponíveis. O geógrafo alemão dando pitacos no RH veja só.
Mas, analisando o mundo corporativo, percebemos que a empresa é responsável pelo ambiente de trabalho, mas só por uma parte, a outra é coisa de cada um. Certamente você conhece gente que passa a vida descontente no trabalho, cultivando a posição passiva de esperar que sua capacitação, sua promoção e sua qualidade de vida sejam providenciadas pela empresa. Esses são os deterministas.
Já os possibilistas fazem sua parte, dão sua contribuição na criação de um bom ambiente de trabalho, aceitam e oferecem feedback com sinceridade, sentem-se parte da tribulação e não passageiros temporários. Cuidam de seu autodesenvolvimento, organizam-se, planejam seu futuro, não desprezam a saúde e a vida pessoal, e jamais se omitem diante das dificuldades. Ponto para os possibilistas. A filosofia do francês La Blanche pode explicar muitas carreiras bem-sucedidas.
Para terminar, outro dado: as empresas consideradas as melhores para trabalhar atraem e abrem as portas exatamente para aqueles que estão dispostos a colaborar para torná-las ainda melhores e maiores. Esta é a lógica que sustenta o processo que garante o progresso.
Filosofar não é só para filósofos, basta pôr-se a pensar. Certamente você conhece quem tenha “sua filosofia”, sendo executivo, cozinheiro, professor ou engenheiro. Lembro, por exemplo, de dois geógrafos que criaram filosofias: Friedrich Ratzel e Vidal de La Blanche. O primeiro afirmava que “O homem é produto do meio”, e sua filosofia recebeu o nome de “determinismo”. O segundo dizia “O meio é produto do homem”, e assim criou o “possibilismo”. Aparentemente opostas, as duas visões são complementares, pois somos, sim, influenciados pelo ambiente em que estamos, mas também temos o poder de influenciar o mesmo ambiente. Essa percepção pode fazer uma imensa diferença.
Quando VOCÊ S/A publica as conclusões da pesquisa das 150 Melhores para Trabalhar, algo salta aos olhos: as que oferecem melhores condições e ambiente de trabalho são mais rentáveis. Ratzel diria que não há novidade nisso, pois, afinal, o homem é resultado do meio, e a qualidade de seu trabalho é conseqüência da cultura, do clima, das causas e das ferramentas disponíveis. O geógrafo alemão dando pitacos no RH veja só.
Mas, analisando o mundo corporativo, percebemos que a empresa é responsável pelo ambiente de trabalho, mas só por uma parte, a outra é coisa de cada um. Certamente você conhece gente que passa a vida descontente no trabalho, cultivando a posição passiva de esperar que sua capacitação, sua promoção e sua qualidade de vida sejam providenciadas pela empresa. Esses são os deterministas.
Já os possibilistas fazem sua parte, dão sua contribuição na criação de um bom ambiente de trabalho, aceitam e oferecem feedback com sinceridade, sentem-se parte da tribulação e não passageiros temporários. Cuidam de seu autodesenvolvimento, organizam-se, planejam seu futuro, não desprezam a saúde e a vida pessoal, e jamais se omitem diante das dificuldades. Ponto para os possibilistas. A filosofia do francês La Blanche pode explicar muitas carreiras bem-sucedidas.
Para terminar, outro dado: as empresas consideradas as melhores para trabalhar atraem e abrem as portas exatamente para aqueles que estão dispostos a colaborar para torná-las ainda melhores e maiores. Esta é a lógica que sustenta o processo que garante o progresso.
Revista Você s/a nº147, 01/09/2010,
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