diz professor
Por: Tabata Pitol Peres 06/09/10 - 09h55 InfoMoney
SÃO PAULO - Embora alguns agentes de mercado acreditem que a maior parte das ações disponibilizadas na nova capitalização da Petrobras fique mesmo com os estrangeiros, o pequeno investidor brasileiro também poderá se beneficiar com este processo. A afirmação é do professor de economia da FGV (Fundação Getulio Vargas) e da Fucape, Paulo César Coimbra.
Porém, de acordo com o professor, para conseguir se beneficiar, vai ser preciso ter paciência. "Ações são sempre um investimento de longo prazo e, nesse caso, mais ainda. Estamos falando de uma capitalização que acontece dentro de poucos dias, mas que está bastante atrelada à exploração do pré-sal que, por enquanto, não tem nada de muito concreto. Portanto, não há dúvidas de que, no longo prazo, esses papéis trarão lucro aos seus proprietários, mas para quem tem pressa desse retorno, quer ganhar no curto prazo, esse com certeza não é um bom negócio", afirma.
"Mas se a pessoa puder esperar uns cinco anos, com certeza vai ver o dinheiro investido se multiplicar", completa Coimbra.
Muita "sede ao pote"Apesar da certeza de valorização dos ativos nos próximos anos, o economista aconselha o investidor que quer aproveitar a capitalização para adquirir ativos da estatal a não ir com muita "sede ao pote".
"É preciso ter cuidado. Minha recomendação é que o pequeno investidor aloque uma parcela não muito significativa do total dos seus recursos nesses papéis. Como eu já disse, esse é um investimento para muito longo prazo, e é preciso ter a certeza de que o dinheiro investido não será necessário no curto prazo. Como nunca sabemos quando vai surgir uma emergência, eu aconselho a não ir com muita 'sede ao pote'", finaliza.
Vale ressaltar que, por enquanto, os investidores de varejo poderão comprar apenas entre 10% e 20% do total de novas ações que serão disponibilizadas no mercado. Os outros 80% estão destinados a investidores que preencham os requisitos contidos do prospecto preliminar protocolado pela Petrobras na última sexta-feira (3). O período de reservas para solicitar a compra dos papéis termina no dia 22 de setembro.
Por: Tabata Pitol Peres 06/09/10 - 09h55 InfoMoney
SÃO PAULO - Embora alguns agentes de mercado acreditem que a maior parte das ações disponibilizadas na nova capitalização da Petrobras fique mesmo com os estrangeiros, o pequeno investidor brasileiro também poderá se beneficiar com este processo. A afirmação é do professor de economia da FGV (Fundação Getulio Vargas) e da Fucape, Paulo César Coimbra.
Porém, de acordo com o professor, para conseguir se beneficiar, vai ser preciso ter paciência. "Ações são sempre um investimento de longo prazo e, nesse caso, mais ainda. Estamos falando de uma capitalização que acontece dentro de poucos dias, mas que está bastante atrelada à exploração do pré-sal que, por enquanto, não tem nada de muito concreto. Portanto, não há dúvidas de que, no longo prazo, esses papéis trarão lucro aos seus proprietários, mas para quem tem pressa desse retorno, quer ganhar no curto prazo, esse com certeza não é um bom negócio", afirma.
"Mas se a pessoa puder esperar uns cinco anos, com certeza vai ver o dinheiro investido se multiplicar", completa Coimbra.
Muita "sede ao pote"Apesar da certeza de valorização dos ativos nos próximos anos, o economista aconselha o investidor que quer aproveitar a capitalização para adquirir ativos da estatal a não ir com muita "sede ao pote".
"É preciso ter cuidado. Minha recomendação é que o pequeno investidor aloque uma parcela não muito significativa do total dos seus recursos nesses papéis. Como eu já disse, esse é um investimento para muito longo prazo, e é preciso ter a certeza de que o dinheiro investido não será necessário no curto prazo. Como nunca sabemos quando vai surgir uma emergência, eu aconselho a não ir com muita 'sede ao pote'", finaliza.
Vale ressaltar que, por enquanto, os investidores de varejo poderão comprar apenas entre 10% e 20% do total de novas ações que serão disponibilizadas no mercado. Os outros 80% estão destinados a investidores que preencham os requisitos contidos do prospecto preliminar protocolado pela Petrobras na última sexta-feira (3). O período de reservas para solicitar a compra dos papéis termina no dia 22 de setembro.
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