Educação: Varejo é um dos que mais contribuem para o crescimento
Beth Koike, de São Paulo 06/08/2010
Beth Koike, de São Paulo 06/08/2010
As três maiores empresas de educação corporativa do país - Affero, Ciatech e webAula - preveem encerrar o ano com crescimentos expressivos, chegando em alguns casos a dobrar de tamanho. A expansão vertiginosa é motivada por diferentes fatores como fusões e aquisições, carência de mão de obra especializada e crescimento econômico no país.
Com sede em São Paulo, a Ciatech projeta mais que dobrar sua receita, de R$ 12 milhões registrada no ano passado, para R$ 25 milhões neste ano. Esse bom desempenho é reflexo de três importante contratos fechados no primeiro semestre com as varejistas Casas Bahia e C&A ; e com as administradoras de cartão de crédito Redecard e Cielo. Somente o contrato com a Casas Bahia prevê treinamento para 25 mil funcionários neste segundo semestre.
"A área de varejo é a que tem o maior potencial de crescimento, principalmente por causa das recentes fusões e aquisições. Nesses processos, as empresas acabam demandando muito treinamento para absorver a metodologia de trabalho da outra empresa", afirma Alex Augusto, CEO da Ciatech. A empresa possui ainda como clientes Magazine Luiza, Pão de Açucar, além de Santander e Claro, entre outras.
A carioca Affero, fruto da união de cinco empresas de educação corporativa, é outro exemplo de que esse segmento vem obtendo resultados interessantes. Em julho, o fundo de private equity BR Educacional, do economista Paulo Guedes, fez um aporte de R$ 25 milhões por uma participação minoritária na Affero. A empresa tem expectativa de terminar o ano com um faturamento de R$ 35 milhões, uma alta de 40% sobre o resultado verificado em 2009.
"O aporte que o BR fez será revertido em novas aquisições e investimentos na própria Affero. Cada vez mais as companhias estão buscando treinamento por causa da falta de mão de obra qualificada", disse Fabio Barcellos, CEO da Affero.
A mineira webAula também comemora os bons resultados. Em dezembro, seu faturamento anual somava R$ 10,7 milhões e a previsão é que neste ano atinja R$ 12,5 milhões. A empresa atua em quatro diferentes áreas: corporativa, instituições de ensino, pessoa física e governo. "Os quatro segmentos que trabalhamos tiveram crescimento", disse Marcos Rezende, diretor-executivo da webAula.
Além das fusões e aquisições no varejo, o segmento de educação corporativa tem grande potencial porque há uma avalanche de lançamentos de produtos, o que demanda treinamentos constantes para os profissionais de venda. "Damos treinamentos dos mais diversos gêneros, desde como atender bem um cliente, o institucional da empresa para o funcionário novo até como usar o iPhone, por exemplo", diz Augusto, lembrando que os treinamentos são feitos via internet ( "e-learning"), o que reduz os custos.
Com sede em São Paulo, a Ciatech projeta mais que dobrar sua receita, de R$ 12 milhões registrada no ano passado, para R$ 25 milhões neste ano. Esse bom desempenho é reflexo de três importante contratos fechados no primeiro semestre com as varejistas Casas Bahia e C&A ; e com as administradoras de cartão de crédito Redecard e Cielo. Somente o contrato com a Casas Bahia prevê treinamento para 25 mil funcionários neste segundo semestre.
"A área de varejo é a que tem o maior potencial de crescimento, principalmente por causa das recentes fusões e aquisições. Nesses processos, as empresas acabam demandando muito treinamento para absorver a metodologia de trabalho da outra empresa", afirma Alex Augusto, CEO da Ciatech. A empresa possui ainda como clientes Magazine Luiza, Pão de Açucar, além de Santander e Claro, entre outras.
A carioca Affero, fruto da união de cinco empresas de educação corporativa, é outro exemplo de que esse segmento vem obtendo resultados interessantes. Em julho, o fundo de private equity BR Educacional, do economista Paulo Guedes, fez um aporte de R$ 25 milhões por uma participação minoritária na Affero. A empresa tem expectativa de terminar o ano com um faturamento de R$ 35 milhões, uma alta de 40% sobre o resultado verificado em 2009.
"O aporte que o BR fez será revertido em novas aquisições e investimentos na própria Affero. Cada vez mais as companhias estão buscando treinamento por causa da falta de mão de obra qualificada", disse Fabio Barcellos, CEO da Affero.
A mineira webAula também comemora os bons resultados. Em dezembro, seu faturamento anual somava R$ 10,7 milhões e a previsão é que neste ano atinja R$ 12,5 milhões. A empresa atua em quatro diferentes áreas: corporativa, instituições de ensino, pessoa física e governo. "Os quatro segmentos que trabalhamos tiveram crescimento", disse Marcos Rezende, diretor-executivo da webAula.
Além das fusões e aquisições no varejo, o segmento de educação corporativa tem grande potencial porque há uma avalanche de lançamentos de produtos, o que demanda treinamentos constantes para os profissionais de venda. "Damos treinamentos dos mais diversos gêneros, desde como atender bem um cliente, o institucional da empresa para o funcionário novo até como usar o iPhone, por exemplo", diz Augusto, lembrando que os treinamentos são feitos via internet ( "e-learning"), o que reduz os custos.
Valor Econômico
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