
Aldo era um jovem que estava em seu novo emprego há duas semanas. Tinha uma facilidade incomum de aprender e projetar possibilidades em seu mar agitado e profundo da criatividade. Tinha uma frase mental que o perseguia: "E se eu fizesse assim...". Certo dia, aproximou-se do seu gerente e disse:
- Sr. Clóvis eu posso experimentar uma mudança no processo?
O experiente homem de cabelos grisalhos e olhar astuto com um contorno afiado de desconfiança mirou o jovem como se não acreditasse tamanha ousadia. Ajeitou seus óculos já gastos pelas décadas de uso, coçou a cabeça e gritou para outro rapaz que de longe torcia, para que o aprendiz levasse a pior.
- Sim senhor, o que posso ajudar?
- Carlos, quanto tempo está aqui? - Questionou o supervisor com um sofisticado e ácido toque de sarcasmo.
- É... Uns oito anos senhor!
- E desde que eu te ensinei a usar aquela máquina, como você tem procedido? - disse, tombando seus olhos de águia para o novato que já sentia a lança afiada de sua fala ardilosa.
- Eu opero a máquina - que por sinal nunca quebrou em minhas mãos - do mesmo jeito que o senhor me ensinou como um mestre!
- Isso já basta Carlos, pode ir.
- Carlos, quanto tempo está aqui? - Questionou o supervisor com um sofisticado e ácido toque de sarcasmo.
- É... Uns oito anos senhor!
- E desde que eu te ensinei a usar aquela máquina, como você tem procedido? - disse, tombando seus olhos de águia para o novato que já sentia a lança afiada de sua fala ardilosa.
- Eu opero a máquina - que por sinal nunca quebrou em minhas mãos - do mesmo jeito que o senhor me ensinou como um mestre!
- Isso já basta Carlos, pode ir.
Aldo tinha entendido a "fuzilada" do seu supervisor Clóvis, que voltou ao seu trabalho e não disse nem mais uma palavra.
Passados cinco dias após aquele episódio, o diretor da fábrica chamou o supervisor de produção em sua sala. Pediu para que se sentasse e disse:
- Clóvis, veja esse vídeo que recebi! Exclamou, omitindo o autor do vídeo
propositalmente.
propositalmente.
O vídeo de cinco minutos mostrava uma inovação em um dos processos de fabricação de um produto. Conseguia em menos tempo, produzir uma quantidade maior de peças. Aquilo poderia representar milhões no faturamento da empresa. A gravação apenas focava as mãos do autor que no mínimo deveria ser um experiente engenheiro.
O supervisor tinha os olhos tão fixos que parecia imobilizado por uma força misteriosa. Mudo, não conseguia dizer nada. Emudecido e se sentindo humilhado já que se achava um mestre na engenharia. O diretor não hesitou em interpelá-lo com muita firmeza nas palavras:
- Você contrataria ele, Clóvis?
- Sem dúvida!
- Se já fosse nosso funcionário iria promovê-lo.
- Agora mesmo!
- Sem dúvida!
- Se já fosse nosso funcionário iria promovê-lo.
- Agora mesmo!
O executivo sênior já de idade avançada, pegou o telefone e disse à secretária:
- Ivone, peça para o Aldo entrar.
Carlos, ficou pálido. Seus lábios petrificaram. Não conseguia nem engolir, piscar, respirar e mexer a cabeça para os lados. A cena de Aldo entrando por aquela porta poderia lhe causar sérios danos cardíacos. Aldo entrou e seu supervisor morreu por dentro. O diretor, então, disse:
- Aldo, temos muito que conversar. Sua ousadia e genialidade provavelmente irá mudar a história dessa empresa. Hoje você irá se encontrar com o presidente da empresa, para que possamos traçar novos rumos. Temos algumas propostas para você e já de antemão posso dizer que será promovido. Não vou estragar a surpresa, pois à noite você saberá tudo.
Clóvis tinha entrado em processo de estrangulamento emocional e faltava oxigênio em seu cérebro.
- Clóvis pode ir, depois falo melhor com você e, por favor, não tire os olhos do Aldo!
- Claro senhor, estarei disposto a conduzir o Aldo para o seu aprimoramento - murmurou com dificuldade.
- Não Clóvis, é para você não tirar o olho do Aldo, porque ele tem muito a ensinar! - Disse, sorrindo, o sábio e simpático executivo.
- Claro senhor, estarei disposto a conduzir o Aldo para o seu aprimoramento - murmurou com dificuldade.
- Não Clóvis, é para você não tirar o olho do Aldo, porque ele tem muito a ensinar! - Disse, sorrindo, o sábio e simpático executivo.
Naquela tarde quente de verão, se via como uma pintura impressionista, o brilho de um jovem promissor e o olhar triste de um arrogante e prepotente gerente de produção.
Um verdadeiro líder nasce todos os dias se renovando no clima vital do aprender a aprender!
Um verdadeiro líder nasce todos os dias se renovando no clima vital do aprender a aprender!
Thiago Muniz - Palestrante, professor, consultor, ator, tendo já falado para mais de 350 mil pessoas, iniciando cedo sua carreira. Aos 22 anos de idade já viajava por todo o Brasil, sendo um dos primeiros a lançar no mercado, palestras teatrais. Com 20 anos de experiência como professor, já falou para empresas como: Vale, Unilever, Petrobras, Telefônica, Votorantim, USP, UFRJ, Gerdau, Sebrae e outros. Por sua facilidade em criar ferramentas para prender a atenção do público em palestras, já contracenou com sua própria imagem projetada, criou esquetes teatrais sendo contratado para atuar no palco juntamente com outros palestrantes como Tom Coelho, Rodrigo Cardo, Christian Barbosa e outros. Sua expertise em temas comportamentais (relacionamentos, motivação, liderança, inteligência emocional, atendimento, senso de equipe e outros) e mais suas habilidades cênicas e interatividade, têm o posicionado sempre a abrir ou encerrar eventos com seu toque de humor inteligente. Atualmente as palestras mais contratadas são “Apaixone-se por você”, “O Pensamento C.U.I.D.A.R”, “Universo Emocional”, “As Emoções não usam E.P.I.s?” e “Toque de Líder”.
Fonte: RH
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