A relação entre concentração de propriedade e qualidade da governança corporativa é analisada no Brasil. Modelos são estimados pelo método generalizado de momentos sistêmico (GMM) para um painel balanceado de 85 empresas no período 2010-2013. Os resultados indicam que a concentração de propriedade tem um efeito adverso sobre qualidade da governança corporativa, mensurada através de um índice baseado em 28 boas práticas voluntárias de governança. Esta relação linear negativa indica que grandes acionistas são desfavoráveis à adoção de práticas diferenciadas de governança.
Adicionalmente, a relação quadrática negativa reforça este resultado para altos níveis de concentração destacando a possibilidade de expropriação de acionistas minoritários. Menos concentração de propriedade favorece a qualidade da governança corporativa sugerindo que a necessidade de coalizão para controle diminui o poder do acionista principal, podendo contribuir para atenuar o conflito entre acionistas controladores e minoritários, conflito abordado sob o marco teórico do modelo de agência principal-principal.
Adicionalmente, a relação quadrática negativa reforça este resultado para altos níveis de concentração destacando a possibilidade de expropriação de acionistas minoritários. Menos concentração de propriedade favorece a qualidade da governança corporativa sugerindo que a necessidade de coalizão para controle diminui o poder do acionista principal, podendo contribuir para atenuar o conflito entre acionistas controladores e minoritários, conflito abordado sob o marco teórico do modelo de agência principal-principal.
Autores:
Isac de Freitas Brandão,
Vicente Lima Crisóstomo
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