Na cafeicultura, a
manutenção de estoques representa uma estratégia do produtor para se proteger
das oscilações dos preços de mercado. O intuito deste artigo foi apresentar os contrastes
e particularidades da abordagem da Gestão Econômica no que se refere à decisão de
se manter estoques, em particular, na cafeicultura brasileira. Para isso,
propôs-se a evidenciar, em diferentes alternativas de venda do café, o
comportamento do resultado econômico da estocagem durante os anos de 2004 e
2011. Os dados obtidos foram calculados à luz da Margem de Contribuição
Operacional e analisados separadamente para os anos de safra alta e safra
baixa, de modo a verificar o impacto da bienalidade da cultura cafeeira nos resultados.
Comparativamente, os valores de margem de contribuição verificados nos anos de safra
alta foram maiores do que nas safras baixas. Na média das safras altas, os
melhores períodos para entrega física do café ocorreram na entressafra, entre o
5º e o 12º mês de armazenagem. Na média das safras baixas, a estocagem não
apresentou resultados favoráveis o que faz da venda no mês da colheita a melhor
alternativa.
Autores:
Breno Augusto de Oliveira SilvaErnando Antônio dos Reis
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