Apuração será conduzida por inquérito instaurado em 6 de dezembro.
Empresa está em processo de recuperação judicial.
Empresa está em processo de recuperação judicial.
O Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro
vai apurar possíveis irregularidades na atuação da Comissão de Valores
Mobiliários (CVM) e da Agência Nacional do Petróleo (ANP) ao fiscalizar as atividades
desenvolvidas pela petroleira OGX, de Eike Batista.
A apuração será conduzida por um inquérito civil público, instaurado em 6 de
dezembro.
A investigação ocorre, segundo o MPF, porque a petroleira fez diversos
comunicados ao mercado informando boas perspectivas com descobertas de óleo e
gás que, no entanto, mostraram-se inviáveis economicamente.
A empresa entrou com pedido de
recuperação judicial, após ter frustrado o mercado com expectativas que não
se concretizaram.
Endividada, a petrólífera de Eike Batista entrou com pedido de recuperação
judicial em outubro. Na justificativa do pedido foi apontada a "situação
financeira desfavorável em que se encontra,
dos prejuízos por ela já acumulados, bem como do vencimento recente e vindouro de grande parte de seu endividamento", diz o fato relevante.
dos prejuízos por ela já acumulados, bem como do vencimento recente e vindouro de grande parte de seu endividamento", diz o fato relevante.
Tubarão Azul
O fato mais marcante foi a descoberta de petróleo anunciada no Campo de Tubarão Azul, na Bacia de Campos, que foi apresentada ao mercado como um ativo que poderia produzir cerca de 40 mil barris por dia. Entretanto, o campo entrou em produção com vazão muito inferior a anunciada e agora está em vias de ser devolvido à ANP, como não viável.
O fato mais marcante foi a descoberta de petróleo anunciada no Campo de Tubarão Azul, na Bacia de Campos, que foi apresentada ao mercado como um ativo que poderia produzir cerca de 40 mil barris por dia. Entretanto, o campo entrou em produção com vazão muito inferior a anunciada e agora está em vias de ser devolvido à ANP, como não viável.
Procurada, a CVM informou, em nota, que "já prestou todas as informações que
lhe foram solicitadas e que foram julgadas necessárias ou úteis pelo MPF até o
presente momento". Ressaltou que "continua à disposição e em permanente
interação com o MPF no que diz respeito a tudo o que, eventualmente, ainda possa
contribuir para o pleno exercício do seu respectivo mandato legal."
A ANP afirmou, também em nota, que "quando for solicitada, a ANP irá colaborar com a investigação do Ministério Público".
A ANP afirmou, também em nota, que "quando for solicitada, a ANP irá colaborar com a investigação do Ministério Público".
Fonte: G1
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