Este artigo tem por objetivo discutir a compatibilização entre as visões da Economia e da Contabilidade sobre o nível de produção que maximiza o lucro da firma, quando esta opera em mercados competitivos. Na visão da Economia, o lucro é maximizado no nível de produção em que receita e custo marginais se igualam. A Contabilidade carece de teoria estruturada e abrangente sobre a eficiência da firma. A metodologia adotada utiliza técnicas de derivação e análise gráfica do modelo matemático que relaciona o GAO – Grau de Alavancagem Operacional – com o lucro contábil. Teorias e conceitos econômicos de eficiência competitiva são confrontados com a visão contábil de alavancagem operacional com base na tradicional análise linear Custo-Volume-Lucro. A curva GAO – Grau de Alavancagem Operacional em função do lucro contábil, derivada dessa análise, tem característica monotônica e decrescente, impedindo a determinação, por técnicas de derivação, do ponto de mínimo do GAO que maximiza o lucro. Contudo, a análise gráfica dessa curva permite concluir, por indução matemática, que a firma maximiza o lucro para GAO = 2, e não sob desalavancagem total (GAO = 1), pois este não é factível na teoria e na prática.
Autores:
Paulo Roberto Barbosa Lustosa
Veja:
http://www.cgg-amg.unb.br/index.php/contabil/article/view/398/pdf_172
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