Quando falamos de inovação, é comum imaginar os principais itens que remetem ao termo como a criação de novos produtos, adoção de novas tecnologias, melhorias de processos de gestão, inovação organizacional ou inovação no modelo de negócios.
Mas essa é uma realidade que depende de um certo nível de análise em relação à maturidade da empresa em que o tipo de inovação será aplicado.
Na minha rotina como consultor, vejo muitos empreendedores que estão criando seus negócios do zero e já com um alto grau de pensamento criativo e inovador. Esses empreendedores perceberam que unir necessidades específicas aplicadas a novos métodos e modelos de negócios é uma ótima oportunidade de agregar valor às suas empresas, gerando assim diversos fatores competitivos que permitirão que eles estejam à frente dos seus concorrentes.
Por outro lado, existem muitas empresas que ainda não entenderam que é necessário despertar para algumas mudanças e que há um grande risco, que vem principalmente pela falta da avaliação estratégica do cenário de negócios. A visão muitas vezes “interna” e um pouco míope acaba impedindo o crescimento e o desenvolvimento dessas empresas e, por consequência, das pessoas que atuam nelas.
Podemos fazer uma simples comparação:
Uma pequena empresa que não tem estrutura interna como um departamento de marketing ou de recursos humanos, que muitas vezes são vistos como “apoio” e na verdade deveriam ser tratados como áreas mais estratégicas do ponto de vista de negócios. O efeito principal da falta dessas áreas é a falta de visão “humana” e de “mercado”.
- Meu cliente está satisfeito com os meus serviços?
- Meus colaboradores estão atendendo bem os meus clientes?
- Minha equipe está satisfeita com o seu dia a dia de trabalho?
- O que os meus concorrentes estão fazendo para se diferenciar de mim?
Hoje há uma pressão muito grande vinda do comportamento dos jovens profissionais, que já são cerca de 55% dos profissionais no mercado e são conhecidos também como a Geração Y. Há também algumas iniciativas básicas de RH que levam a empresa a melhorar a atração e retenção de talentos e que poderiam tornar essas empresas mais competitivas.
No dia a dia da gestão de uma pequena empresa com estrutura enxuta, fica muito difícil se preocupar com essas questões, e vemos incansavelmente o efeito negativo dessa falta de visão.
Meu conselho aos pequenos empreendedores:
Não deixem de se preocupar com questões que hoje são fatores críticos para o desenvolvimento da sua empresa a longo prazo.
Se não é possível contratar esse perfil de profissionais, busquem ajuda fora! Existem muitas empresas que podem ajudar com um custo acessível.
O importante aqui é que você perceba que há valor nesse tipo de serviço e que ele trará resultado direto para os seus negócios.
Afinal, o sonho de todo empreendedor precisa ser vivido, e não negligenciado.
Francisco Albuquerque
Fonte: HSM
http://www.hsm.com.br/blog/2011/11/inovacao-para-micro-e-pequenas-empresas/
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