O referido artigo tem como objetivo analisar a aplicação de um modelo de mensuração de custos intangíveis. Para tanto, inicialmente, fez-se uma revisão da literatura sobre Estratégia, Ativos Intangíveis, Fatores Intangíveis, Custos Intangíveis, Custeio ABC e Matriz de Relação. Na sequência, detalhou-se o modelo proposto por Diehl (1997) para a mensuração de custos intangíveis e acrescentou-se a priorização dos fatores intangíveis por meio de técnicas qualitativas como a entrevista não estruturada e a matriz de priorização a partir da seleção dos atributos constantes na estratégia empresarial comparados com os fatores intangíveis mais citados pelos gestores. Tal modelo foi aplicado na empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre (Trensurb S/A). O período para análise dos custos intangíveis foi de novembro de 2007 a outubro de 2008, em razão de ser o período cujo sistema interno de custeio encontrava-se completo e fidedigno aos dados contábeis. Com a priorização do fator intangível imagem empresarial, foi possível mensurar o que foi gasto para manter esse fator intangível nos últimos doze meses na organização. A aplicação do modelo possibilitou constatar que este é aplicável, sobretudo, em organizações cuja sistemática do Custeio ABC já está implantada ou que já exista sistema integrado de informações nos moldes do custeio por atividades.
Autores:
Adriana Leal Abreu,
Carlos Alberto Diehl,
Clea Beatriz Macagnan
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