O referido artigo procurou verificar se o modelo CAPM condicional era capaz de explicar anomalias de momento, tamanho e book-to-market, utilizando metodologia proposta por Lewellen e Nagel (2006) no mercado acionário brasileiro. Para tal, foi estudada uma amostra de ações negociadas na Bovespa no período de julho de 1995 a junho de 2008, em uma base mensal. Os resultados indicam que somente a anomalia book-to-market foi significativa estatisticamente. O modelo condicional, testado a partir de séries temporais de 12 meses, também não apresentou ganhos significativos em relação à forma não-condicional. Todavia, foi observado que os betas variam no tempo, sugerindo que o tamanho da série temporal no cálculo dos betas pode influenciar na escolha de carteiras, ou seja, a evidência de variação dos betas no tempo significa que análises baseadas no CAPM devem ser cautelosas ao utilizarem modelos incondicionais.
Autores:
Frederico Valle e Flister,
Aureliano Angel Bressan,
Hudson Fernandes Amaral
Frederico Valle e Flister, Aureliano Angel Bressan, Hudson Fernandes Amaral
Veja:
http://virtualbib.fgv.br/ojs/index.php/rbfin/article/viewFile/2681/2157
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