
Uma das questões que é motivo de debates no que se refere à apuração dos custos se refere ao rateio dos custos indiretos. Para minimizar as distorções e as arbitrariedades surgiu o custeio por departamentos ou centros de custos. Ainda assim, permanece uma questão: qual metodologia usar para distribuir os custos dos centros administrativos e intermediários aos finais e externos? Existem basicamente três metodologias que são aplicáveis a vários ramos de atividades, em especial aos hospitais: alocação direta, alocação escalonar ou sequencial e alocação recíproca ou matricial. Este trabalho é oriundo de um estudo de caso realizado num hospital de médio porte do interior do Estado de Mato Grosso e objetiva comparar os valores obtidos através da aplicação das três metodologias, com destaque para as duas últimas. O resultado demonstrou que no hospital em estudo, a diferença dos valores apurados pela alocação recíproca em relação à escalonar ou sequencial não foi tão expressiva, no entanto, ratificou a afirmação dos autores de que a alocação recíproca proporciona valores mais precisos. Ficou demostrado também que a diferença nos valores das duas metodologias poderia ser maior, caso houvesse uma maior reciprocidade na prestação de serviços entre os centros administrativos e intermediários.
Autores:
Paulo César Souza
Doutorando em Ciências da Saúde (UFMT)
Professor da Universidade do Estado de
Mato Grosso (UNEMAT)
Contador da Secretaria de Estado de Saúde
(SES-MT)
Leandro da Silva Medeiros
Bacharel em Ciências da Computação
(UNEMAT)
Bacharel em Ciências da Computação
(UNEMAT)
João Henrique Gurtler Scatena
Ph.D em Medicina Preventiva (USP)
Doutor em Saúde Pública (FSP/USP)
Professor da Universidade Federal de Mato
Grosso (UFMT)
Ph.D em Medicina Preventiva (USP)
Doutor em Saúde Pública (FSP/USP)
Professor da Universidade Federal de Mato
Grosso (UFMT)
Robson Silva de Souza
Bacharel em Ciências da Computação
(UNEMAT)
Bacharel em Ciências da Computação
(UNEMAT)
Veja:
Nenhum comentário:
Postar um comentário