Desde 2001, o International Accounting Standards Board (IASB) embarcou em sua missão para se tornar o órgão normalizador da contabilidade global. Na primeira década, houve muita boa vontade em relação a esse objetivo e o número de países que adotam as International Financial Reporting Standards (IFRS) cresceu lentamente. Ao final da década de 2000, o cenário econômico mudou. Em primeiro lugar, devido à crise financeira, dúvidas acerca da contribuição ou não das IFRS com as flutuações de mercado durante tal crise vieram à tona. Em segundo lugar, a criação das IFRS para pequenas e médias empresas (PME), que englobam empresas fechadas na União Europeia, não foi bem-sucedida, pois muitos países de grande porte mantêm princípios contábeis geralmente aceitos (GAAP) próprios. Em terceiro lugar, o desejo das autoridades norte-americanas de permitir que as empresas nacionais utilizem as IFRS para fins de entrada nos mercados de ações dos EUA diminuiu drasticamente. A fim de adaptar-se a uma paisagem em mudança e para manter seu papel como um órgão normalizador vibrante da contabilidade global, o IASB realizou uma consulta de agenda e, como consequência, a Fundação IFRS reavaliou sua eficácia e sua estrutura. O IASB dissociou a revisão do quadro conceitual de relato financeiro da revisão do Financial Accounting Standards Board (FASB) e, recentemente, também adaptou sua Declaração de Missão.
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