A defesa do Presidente do Grupo Silvio Santos será a seguinte, conforme entrevista no Estado de São Paulo, realizada no escritório de seu advogado.
"O vice mandou o contador maquiar o balanço" , manchete que resume tudo e culpa imediatamente o Contador, que sequer foi entrevistado pelo O Estado de São Paulo, como seria ético fazer.
Os poderosos fazem o que bem entendem e o culpado é sempre o pobre contador, neste caso Marco Antonio Pereira da Silva, por ter obedecido ordens de maquiar o balanço do Banco.
De fato Marco é culpado por ter faltado ao seu juramento de contador ""Juro exercer com zelo, e honestidade a profissão contábil", ao qual deverá ser punido e perder o seu direito de ser contador para sempre.
A tese que o advogado criminalista Alberto Toron conseguiu que O Estado divulgasse, é muito forte, como sempre.
Como Presidente de uma Holding, Luiz Sandoval não estava diretamente ligado ao dia a dia, e como toda Holding, se baseava nos relatórios contábeis emitidos pelas subsidiárias, como no mundo inteiro.
Holdings normalmente estão em outros países, como nos Estados Unidos, e o controle se faz exclusivamente por relatórios contábeis, e portanto Sandoval agiu de boa fé, sem culpa , muito menos dolo. We rest our case.
Luiz Sandoval foi enganado pelo seu Diretor Financeiro, pelo Contador e pela Empresa de Auditoria.
Infelizmente faltou um pequeno detalhe, e por isto venho ao socorro do pobre contador, para o bem da verdade.
Diz Sandoval "Pedi para chamar o contador, que eu nem conhecia".
O contador então responde: "Sei que é ilegal, mas recebi ordens do diretor financeiro".
Há um erro básico na defesa, que mostra imperícia e negligencia, em termos de Administração correta de Holdings.
No Panamericano, quem contratava o contador, e poderia demiti-lo se não obedecesse ordens, era o diretor financeiro, e não o Presidente da Holding.
Marco Antonio deveria ter recusado maquiar, mesmo sabendo que perderia o emprego, mas poucos profissionais tem as reservas financeiras para se tornarem desempregados do dia para a noite, especialmente no meio de uma recessão financeira.
Por isto, em Grupos e Holdings, o contador é sempre contratado pelo Presidente da Holding, e assim obedeceria ordens exclusivamente do Luiz Sandoval.
Se o diretor financeiro exigisse maquiagem, o que de fato ocorreu, o contador iria direto a Luiz Sandoval, sem temer perder o emprego, pelo contrario, seria promovido.
Mas Luiz Sandoval não contratou este contador, sequer o conhecia.
Jamais tranqüilizou seu contador dizendo "Olha, se tiver algo errado, venha direto falar comigo, voce responde para mim exclusivamente, o grupo controlador.
Aliás Sandoval está escrevendo um livro "Aprendi, Fazendo", mais um dado para o Ministério Público levar em consideração na sua defesa do patrimônio público e privado.
O custo de "aprendizado" para a holding Silvio Santos e para a nação foi de R$ 2,1 bilhões. Aprender a administrar "fazendo no tapa" dá nisto. Amadorismo em vez de profissionalismo, gera prejuízos que este país não aguenta mais.
"Aprender fazendo" ignorando tudo que já sabemos de administração de empresas, holdings e nações, já custou demais a este pobre país.
E continua nos Ministérios e Secretariados da Dilma onde pessoas sem a mínima formação em administração, irão nos próximos 4 anos "aprender fazendo", e nenhum editorial da velha imprensa reclama. Porque eles também "aprendem fazendo".
Portanto Marco fique mais tranquilo.
Tenho certeza que a Conselho Regional de Contabilidade, os grandes professores de contabilidade deste país, os blogueiros, a imprensa alternativa, irão sair em sua defesa neste caso, porque é a reputação de todos que está em jogo.
Você deveria ter sido contratado pela Holding, recebido salário da Holding, e obedecer ordens da Holding. Mostre isto para o Juíz.
PS. Maquiar o balanço é bem diferente de Falsificar o balanço, nem isto os seus acusadores sabem. Toda mulher se maquia antes de tirar uma foto no dia 31 de Dezembro. Todos os contadores fazem o mesmo, fica mais bonito mas não muda a essência.
"O vice mandou o contador maquiar o balanço" , manchete que resume tudo e culpa imediatamente o Contador, que sequer foi entrevistado pelo O Estado de São Paulo, como seria ético fazer.
Os poderosos fazem o que bem entendem e o culpado é sempre o pobre contador, neste caso Marco Antonio Pereira da Silva, por ter obedecido ordens de maquiar o balanço do Banco.
De fato Marco é culpado por ter faltado ao seu juramento de contador ""Juro exercer com zelo, e honestidade a profissão contábil", ao qual deverá ser punido e perder o seu direito de ser contador para sempre.
A tese que o advogado criminalista Alberto Toron conseguiu que O Estado divulgasse, é muito forte, como sempre.
Como Presidente de uma Holding, Luiz Sandoval não estava diretamente ligado ao dia a dia, e como toda Holding, se baseava nos relatórios contábeis emitidos pelas subsidiárias, como no mundo inteiro.
Holdings normalmente estão em outros países, como nos Estados Unidos, e o controle se faz exclusivamente por relatórios contábeis, e portanto Sandoval agiu de boa fé, sem culpa , muito menos dolo. We rest our case.
Luiz Sandoval foi enganado pelo seu Diretor Financeiro, pelo Contador e pela Empresa de Auditoria.
Infelizmente faltou um pequeno detalhe, e por isto venho ao socorro do pobre contador, para o bem da verdade.
Diz Sandoval "Pedi para chamar o contador, que eu nem conhecia".
O contador então responde: "Sei que é ilegal, mas recebi ordens do diretor financeiro".
Há um erro básico na defesa, que mostra imperícia e negligencia, em termos de Administração correta de Holdings.
No Panamericano, quem contratava o contador, e poderia demiti-lo se não obedecesse ordens, era o diretor financeiro, e não o Presidente da Holding.
Marco Antonio deveria ter recusado maquiar, mesmo sabendo que perderia o emprego, mas poucos profissionais tem as reservas financeiras para se tornarem desempregados do dia para a noite, especialmente no meio de uma recessão financeira.
Por isto, em Grupos e Holdings, o contador é sempre contratado pelo Presidente da Holding, e assim obedeceria ordens exclusivamente do Luiz Sandoval.
Se o diretor financeiro exigisse maquiagem, o que de fato ocorreu, o contador iria direto a Luiz Sandoval, sem temer perder o emprego, pelo contrario, seria promovido.
Mas Luiz Sandoval não contratou este contador, sequer o conhecia.
Jamais tranqüilizou seu contador dizendo "Olha, se tiver algo errado, venha direto falar comigo, voce responde para mim exclusivamente, o grupo controlador.
Aliás Sandoval está escrevendo um livro "Aprendi, Fazendo", mais um dado para o Ministério Público levar em consideração na sua defesa do patrimônio público e privado.
O custo de "aprendizado" para a holding Silvio Santos e para a nação foi de R$ 2,1 bilhões. Aprender a administrar "fazendo no tapa" dá nisto. Amadorismo em vez de profissionalismo, gera prejuízos que este país não aguenta mais.
"Aprender fazendo" ignorando tudo que já sabemos de administração de empresas, holdings e nações, já custou demais a este pobre país.
E continua nos Ministérios e Secretariados da Dilma onde pessoas sem a mínima formação em administração, irão nos próximos 4 anos "aprender fazendo", e nenhum editorial da velha imprensa reclama. Porque eles também "aprendem fazendo".
Portanto Marco fique mais tranquilo.
Tenho certeza que a Conselho Regional de Contabilidade, os grandes professores de contabilidade deste país, os blogueiros, a imprensa alternativa, irão sair em sua defesa neste caso, porque é a reputação de todos que está em jogo.
Você deveria ter sido contratado pela Holding, recebido salário da Holding, e obedecer ordens da Holding. Mostre isto para o Juíz.
PS. Maquiar o balanço é bem diferente de Falsificar o balanço, nem isto os seus acusadores sabem. Toda mulher se maquia antes de tirar uma foto no dia 31 de Dezembro. Todos os contadores fazem o mesmo, fica mais bonito mas não muda a essência.
Stephen Kanitz
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