Azelma Rodrigues Valor
23/12/2010 17:30
BRASÍLIA - Três em cada 10 brasileiros paga apenas a parcela mínima (pouco mais de 10%) da fatura do cartão de crédito quando a situação aperta. Essa e outras apurações qualificadas como negativas, em pesquisa realizada pela BM&FBovespa, levaram o governo a concluir que "o nível da educação financeira da população é muito baixo", o que exige ações educativas.
O decreto 7397, publicado ontem, cria programa denominado Estratégia Nacional de Educação Financeira (Enef), por sugestão do Comitê de Regulação e Fiscalização dos Mercados Financeiro, de Capitais, de Seguros, de Previdência e Capitalização (Coremec). Tal comitê é formado pelas seguintes autarquias públicas: Banco Central (BC), Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) e Superintendência de Seguros Privados (Susep).
O decreto cria também o Comitê Nacional de Educação Financeira (Conef), que além dos membros do Coremec terá a participação dos secretários executivos dos ministérios da Educação, Fazenda, Justiça e Previdência Social. O Conef será responsável pela elaboração, implantação e acompanhamento dos projetos e ações da Enef.
Em nota, sem dar muito detalhes sobre o público envolvido e onde foi realizada, o BC explica que pesquisa feita em 2008 pela BM&FBovespa mostrou que um quarto dos pesquisados tinha restrições cadastrais na praça. Entre os dados positivos, 69% disseram fazer planilha para acompanhar gastos familiares, e 66% disseram que guardam comprovantes das compras.
A Enef deverá colocar em prática ideias de grupo de trabalho criado pelo Coremec, com o fim de ampliar "o nível de compreensão do brasileiro em relação à administração do seu dinheiro", diz a nota. "Espera-se que a sociedade desenvolva habilidades financeiras que ajudem na identificação dos riscos e oportunidades envolvidos nas decisões econômicas", continua o BC.
As ações serão direcionadas a adultos e alunos das escolas públicas e privadas de todo o país. A primeira iniciativa da Enef já está em andamento, desde agosto de 2010, por meio de um projeto piloto em 410 escolas da rede pública dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Tocantins, Distrito Federal e do Ceará. A coordenação desse projeto está a cargo da CVM, em parceria com diversas instituições, inclusive o Ministério da Educação.
(Azelma Rodrigues Valor)
23/12/2010 17:30
BRASÍLIA - Três em cada 10 brasileiros paga apenas a parcela mínima (pouco mais de 10%) da fatura do cartão de crédito quando a situação aperta. Essa e outras apurações qualificadas como negativas, em pesquisa realizada pela BM&FBovespa, levaram o governo a concluir que "o nível da educação financeira da população é muito baixo", o que exige ações educativas.
O decreto 7397, publicado ontem, cria programa denominado Estratégia Nacional de Educação Financeira (Enef), por sugestão do Comitê de Regulação e Fiscalização dos Mercados Financeiro, de Capitais, de Seguros, de Previdência e Capitalização (Coremec). Tal comitê é formado pelas seguintes autarquias públicas: Banco Central (BC), Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) e Superintendência de Seguros Privados (Susep).
O decreto cria também o Comitê Nacional de Educação Financeira (Conef), que além dos membros do Coremec terá a participação dos secretários executivos dos ministérios da Educação, Fazenda, Justiça e Previdência Social. O Conef será responsável pela elaboração, implantação e acompanhamento dos projetos e ações da Enef.
Em nota, sem dar muito detalhes sobre o público envolvido e onde foi realizada, o BC explica que pesquisa feita em 2008 pela BM&FBovespa mostrou que um quarto dos pesquisados tinha restrições cadastrais na praça. Entre os dados positivos, 69% disseram fazer planilha para acompanhar gastos familiares, e 66% disseram que guardam comprovantes das compras.
A Enef deverá colocar em prática ideias de grupo de trabalho criado pelo Coremec, com o fim de ampliar "o nível de compreensão do brasileiro em relação à administração do seu dinheiro", diz a nota. "Espera-se que a sociedade desenvolva habilidades financeiras que ajudem na identificação dos riscos e oportunidades envolvidos nas decisões econômicas", continua o BC.
As ações serão direcionadas a adultos e alunos das escolas públicas e privadas de todo o país. A primeira iniciativa da Enef já está em andamento, desde agosto de 2010, por meio de um projeto piloto em 410 escolas da rede pública dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Tocantins, Distrito Federal e do Ceará. A coordenação desse projeto está a cargo da CVM, em parceria com diversas instituições, inclusive o Ministério da Educação.
(Azelma Rodrigues Valor)
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