Liêda de Souza perdeu o emprego depois de superfaturamento em contrato de R$ 20 milhões
28 de dezembro de 2010 0h 00
28 de dezembro de 2010 0h 00
Marcelo Auler - O Estado de S.Paulo
A ex-secretária executiva do Ministério da Previdência Social e ex-secretária adjunta da Receita Federal Liêda Amaral de Souza foi demitida do serviço público "por valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública". A resolução, do ministro-chefe da Controladoria-Geral da União em exercício, Luiz Navarro de Brito Filho, foi publicada em Diário Oficial do último dia 23.
Liêda é acusada, junto com outros três funcionários, de ter firmado contrato superfaturado com o Instituto Virtual de Estudos Avançados (Vias), em julho de 2004, para a realização do projeto "Pesquisa e Desenvolvimento de um Sistema Integrado", no qual seria usada gestão do conhecimento com inteligência artificial para implantação da "Metodologia do Gerenciamento de Riscos da Previdência Social".
O valor inicial seria de quase R$ 20 milhões, dos quais R$ 16 milhões foram pagos. Mas, segundo especialistas consultados pelo Estado, o valor real dos produtos entregues não atingia 5% do total pago, ou seja, R$ 800 mil. O instituto era dirigido pelo professor universitário Ricardo Miranda Barcia, amigo de Liêda que chefiava a Assessoria de Gerenciamento de Risco.
O escritório de advocacia Ivo Evangelista de Ávila, que atua na defesa de Liêda, alegou que não teve acesso à fundamentação do parecer que gerou a demissão e, por isso, não falaria sobre o assunto.
A ex-secretária executiva do Ministério da Previdência Social e ex-secretária adjunta da Receita Federal Liêda Amaral de Souza foi demitida do serviço público "por valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública". A resolução, do ministro-chefe da Controladoria-Geral da União em exercício, Luiz Navarro de Brito Filho, foi publicada em Diário Oficial do último dia 23.
Liêda é acusada, junto com outros três funcionários, de ter firmado contrato superfaturado com o Instituto Virtual de Estudos Avançados (Vias), em julho de 2004, para a realização do projeto "Pesquisa e Desenvolvimento de um Sistema Integrado", no qual seria usada gestão do conhecimento com inteligência artificial para implantação da "Metodologia do Gerenciamento de Riscos da Previdência Social".
O valor inicial seria de quase R$ 20 milhões, dos quais R$ 16 milhões foram pagos. Mas, segundo especialistas consultados pelo Estado, o valor real dos produtos entregues não atingia 5% do total pago, ou seja, R$ 800 mil. O instituto era dirigido pelo professor universitário Ricardo Miranda Barcia, amigo de Liêda que chefiava a Assessoria de Gerenciamento de Risco.
O escritório de advocacia Ivo Evangelista de Ávila, que atua na defesa de Liêda, alegou que não teve acesso à fundamentação do parecer que gerou a demissão e, por isso, não falaria sobre o assunto.
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