Muitos indivíduos (eu me incluo nesse universo) buscam o autoconhecimento em um momento de dificuldade na vida seja ele em que área for.
Antes desse estágio (de buscar o autoconhecimento), muitos projetam no externo uma necessidade real de transformação interna.
Exemplificando, é mais cômodo acreditar que algo fora de nós vai nos trazer respostas ou que uma fórmula mágica vai fazer tudo acontecer, como se fôssemos figurantes da nossa própria vida. Vamos agir de acordo com um roteiro imposto e não de acordo com aquilo que faz sentido para a nossa essência. Que o novo emprego vai sanar a insatisfação profissional, que o carro novo vai me trazer o status que eu gostaria de ter, que morar em outro país vai trazer a mudança que eu tanto preciso. E assim caminhamos.
Um belo dia, conseguimos "o novo"! Perfeito não é mesmo? Não! Mal desfrutamos a nova conquista e lá estamos nós: novamente frustrados, angustiados, ansiosos e aflitos por algo que não sabemos o que é. A única certeza que temos é que "esse algo especial" nunca chega até nós. É uma guerra sem fim, contra nós mesmos.
Resumindo a ópera: é como se a felicidade estivesse lá no final do túnel para ser conquistada, mas no fundo no fundo não sabemos que cara tem essa tão desejada "felicidade".
A consequência disso é um ciclo que não acaba, porque passamos muito tempo das nossas vidas acreditando que é preciso TER para SER e não o contrário.
Nós esquecemos de que somos seres únicos e especiais, trazidos neste mundo para dar um brilho que só nós temos. Do contrário, muitas réplicas de nós estariam caminhando pelas ruas, em qualquer local. Claro que temos afinidades, semelhanças, mas nossa impressão digital garante a exclusividade do selo. Somos únicos!
Você já fez uma autoanálise para entender como as emoções se processam dentro de você? Qual a sua percepção do universo? Como os sentidos são trabalhados no seu corpo? Qual a sua visão de mundo com relação a X, Y ou Z? Como sente o que se passa ao seu redor? Sua observação está afiada? Como anda seu senso crítico?
Você empresta dinheiro se não tem? Você consegue dar amor se não tem amor dentro de si? Você transmite admiração se não admira a si próprio?
É por meio do autoconhecimento que conseguimos trazer equilíbrio para as nossas emoções. Pessoas com boa autoestima, amor próprio e seguras de si, normalmente transmitem brilho no olhar, perguntam mais do que afirmam e transbordam interesse verdadeiro em aprender com o outro ou até mesmo emprestam seus ouvidos ao outro, mesmo que não concordem com ele. E acredite ou não: respeitam muito as opiniões divergentes das suas e acreditam que quanto mais diverso for mundo, mais rico ele se tornará.
Aí você me pergunta: como posso dar o primeiro passo?
Existem infinitas opções nesse mundo maravilhoso e repleto de diversidade. Lembre-se: para iniciar uma viagem de 10 mil quilômetros é preciso dar o primeiro passo.
Existem infinitas opções nesse mundo maravilhoso e repleto de diversidade. Lembre-se: para iniciar uma viagem de 10 mil quilômetros é preciso dar o primeiro passo.
Isabel Soares
Trainer, coach e consultora em desenvolvimento humano e organizacional. Formação em Comunicação Social pela FAAP e cursos em: Gestão de Negócios, Gestão de Pessoas, Master Practitioner em PNL, Coach ICC nos níveis I e II (Executivo), Trainer & Consultant em PNL pela NLPU (Santa Cruz, Califórnia), Formação em Hipnose Ericksoniana, Enneagram Professional Training Program (EPTP). Palestrante do CONARH 2012 pela Catho e da Jornada de Negócios 2014 da UniSantos e Colunista do Portal Carreira & Sucesso da Catho. Especialista nos seguintes assuntos: coaching, liderança, comunicação, feedback e vendas.
Fonte: RH
Um comentário:
Muito interessante para nós leitores. E de muita importância para o nosso desenvolvimento.
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