Pequenas empresas podem ser um grande negócio quando os gestores entendem que precisam aprender algo muito importante: gerir pessoas. Muitas empresas são concebidas levando-se em conta as questões técnicas e processuais e as pessoas aparecem como variável necessária, mas não estão no primeiro plano.
Quando os colaboradores se sentem parte do negócio, envolvidos e acreditando no valor que seu trabalho tem, o reconhecimento e a valorização poderiam ser suficientes acompanhados de remuneração justa e compatível.
Políticas de incentivo ajudam nesse processo e podem causar a fidelização dos seus colaboradores. O prêmio por si não é o mais importante, mas, sim, o que ele significa diante da comunidade em que a pessoa está inserida.
Por isso, a grande diferença não está em oferecer uma viagem, um jantar, um curso de idioma ou seja lá o que for. É a percepção do que aquele prêmio significa que faz diferença. Por essa razão, as políticas devem ser desenvolvidas e implantadas com objetivos muito claros, devem ser amplamente comunicadas e as pessoas devem saber pelo que estão fazendo e recebendo.
Faz diferença na escolha do plano de incentivo conhecer as pessoas que trabalham na sua empresa. Isso não deve ser uma tarefa delegada só ao departamento de recursos humanos, pois, por ser tão estratégica quanto o investimento no novo software ou na nova máquina, o gestor deve participar, envolver-se com esse processo.
Em pequenos negócios, a vantagem é estar próximo do núcleo de poder e decisão. Se o gestor conseguir tirar proveito dessa situação em vez de se isolar na solidão do poder, certamente os negócios, por meio das pessoas, poderão ter resultados surpreendentes. Mas é preciso iniciativa e determinação para abandonar a cadeira de dono e conhecer as pessoas que trabalham com você.
Adriana Gomes
Fonte: HSM
http://www.hsm.com.br/blog/author/adriana_gomes/
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