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A internacionalização do setor bancário no Brasil ocorre de forma ainda modesta. Porém, a assinatura do memorando de entendimentos entre Bradesco, Banco do Brasil e Banco Espírito Santo (BES) no último dia 09 de agosto, para criar uma holding para operar na África do Sul, certamente é o início da aceleração desse processo, tão logo este fato seja concretizado.
O Brasil está em evidência no mundo e deve continuar no foco dos investidores globais ao longo da próxima década (2011-2020) principalmente em decorrência dos eventos de proporções internacionais como a Copa de 2014 e Olimpíadas de 2016, bem como a entrada em operação da exploração de petróleo cru na camada pré-sal estimada para 2012.
Também é preciso destacar que o Brasil foi uma das principais economias, entre os países emergentes e desenvolvidos, que conseguiu se recuperar rapidamente da crise global instituída no final de 2008 e que se aprofundou até a primeira metade de 2009 culminando na retração econômica brasileira de 0,2%. Porém, para 2010, a Austin estima que o PIB brasileiro cresça algo ao redor de 6,3%, portanto, não apenas recuperando o que foi perdido em 2009, mas principalmente colocando o País na rota do crescimento vigoroso para a próxima década.
Além disso, o sistema financeiro brasileiro foi exemplo para o mundo ao manter sua solidez visto que nenhum banco necessitou de ajuda financeira direta do governo, ao contrário do ocorrido nos EUA e na Europa onde os cofres públicos despejaram trilhões de dólares e euros para salvar suas instituições financeiras consideradas “grandes demais para quebrarem”. Salvo o ocorrido com o centenário banco de investimentos Lehman Brothers que foi liquidado em setembro de 2008 para servir como exemplo para os demais.
Com a consolidação dos bancos brasileiros no mercado nacional e a necessidade de ampliar seus horizontes de atuação com alto nível de competitividade, a internacionalização do setor torna-se praticamente vital aos principais bancos do País. Nesse contexto, destaca-se a concentração no setor (os 10 maiores bancos representam mais de 85% dos ativos) e a forte competitividade limita o aumento da rentabilidade, que anotou 7,8% no primeiro semestre de 2010 (e de 15,7% em termos anualizados).
Para um País ser grande é preciso ter grandes empresas, e a competitividade cada vez mais acirrada no cenário mundial globalizado exige que iniciativas como a intenção manifestada entre Bradesco, Banco do Brasil e BES, na formação de parcerias estratégicas, sejam cada vez mais recorrentes nos diversos setores da economia brasileira.
Em tempo, destaca-se que tanto Bradesco como Banco do Brasil não vão desbravar terras alheias com viés aventureiro, muito pelo contrário, estão justamente envolvidos com o BES que já tem operações no continente africano e é um dos principais bancos de varejo de Portugal, além de sua centenária história.
O Brasil está em evidência no mundo e deve continuar no foco dos investidores globais ao longo da próxima década (2011-2020) principalmente em decorrência dos eventos de proporções internacionais como a Copa de 2014 e Olimpíadas de 2016, bem como a entrada em operação da exploração de petróleo cru na camada pré-sal estimada para 2012.
Também é preciso destacar que o Brasil foi uma das principais economias, entre os países emergentes e desenvolvidos, que conseguiu se recuperar rapidamente da crise global instituída no final de 2008 e que se aprofundou até a primeira metade de 2009 culminando na retração econômica brasileira de 0,2%. Porém, para 2010, a Austin estima que o PIB brasileiro cresça algo ao redor de 6,3%, portanto, não apenas recuperando o que foi perdido em 2009, mas principalmente colocando o País na rota do crescimento vigoroso para a próxima década.
Além disso, o sistema financeiro brasileiro foi exemplo para o mundo ao manter sua solidez visto que nenhum banco necessitou de ajuda financeira direta do governo, ao contrário do ocorrido nos EUA e na Europa onde os cofres públicos despejaram trilhões de dólares e euros para salvar suas instituições financeiras consideradas “grandes demais para quebrarem”. Salvo o ocorrido com o centenário banco de investimentos Lehman Brothers que foi liquidado em setembro de 2008 para servir como exemplo para os demais.
Com a consolidação dos bancos brasileiros no mercado nacional e a necessidade de ampliar seus horizontes de atuação com alto nível de competitividade, a internacionalização do setor torna-se praticamente vital aos principais bancos do País. Nesse contexto, destaca-se a concentração no setor (os 10 maiores bancos representam mais de 85% dos ativos) e a forte competitividade limita o aumento da rentabilidade, que anotou 7,8% no primeiro semestre de 2010 (e de 15,7% em termos anualizados).
Para um País ser grande é preciso ter grandes empresas, e a competitividade cada vez mais acirrada no cenário mundial globalizado exige que iniciativas como a intenção manifestada entre Bradesco, Banco do Brasil e BES, na formação de parcerias estratégicas, sejam cada vez mais recorrentes nos diversos setores da economia brasileira.
Em tempo, destaca-se que tanto Bradesco como Banco do Brasil não vão desbravar terras alheias com viés aventureiro, muito pelo contrário, estão justamente envolvidos com o BES que já tem operações no continente africano e é um dos principais bancos de varejo de Portugal, além de sua centenária história.
Alex Agostini é economista com extensão pela Universidade de São Paulo, especialização em Engenharia de Negócios pela PUC-PR e com MBA Executivo pelo Instituto Nacional de Pós-Graduação. Tem mais de dez anos de experiência no mercado financeiro, atuando como consultor em importantes instituições. É professor universitário, colunista econômico e atualmente economista-chefe na Austin Rating, coordenador da área Estudos e Projetos Especiais e responsável por Rating de Entes públicos. Nesta seção, o especialista fará análises de relatórios macroeconômicos
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