Raquel Balarin, Graziella Valenti e Heloisa Magalhães, de São Paulo e do Rio 28/07/2010
No total, incluindo fatias diretas e indiretas, a PT pode chegar a ter perto de 20% do capital da holding da Oi
A Oi e a Portugal Telecom devem assinar ainda hoje - ou, no máximo, em 48 horas - um memorando de entendimentos que prevê participação minoritária recíproca, como adiantou o Valor em 8 de junho. A Telemar Norte Leste, empresa operacional conhecida como Oi e controlada pela holding Telemar Participações, terá uma fatia da Portugal Telecom. A empresa portuguesa, por sua vez, ficará com uma participação direta de 10% na Telemar Participações.
A Portugal Telecom entrará, também, com participação minoritária no capital da La Fonte Telecom, do Grupo Jereissati, e da AG Telecom, do Grupo Andrade Gutierrez, controladoras da Telemar Participações. No total, incluindo fatias diretas e indiretas, a PT pode chegar a ter perto de 20% do capital da holding da Oi. Toda a operação deverá estar concluída em cerca de seis meses. A carta de intenções começou a ser negociada há uma semana.
Para o ingresso da PT na holding da Oi, serão adquiridas as ações de minoritários, fundos de pensão (Previ, Funcef e Petros) e BNDESPar. Os controladores - grupos Jereissati, Andrade Gutierrez e Fundação Atlântico - manterão sua participação, de 50,14%.
O negócio está encadeado com a venda da participação dos portugueses na Vivo para a sócia Telefónica (PT e espanhóis dividem o controle da operadora brasileira de celular) e a venda da fatia de 10% que a Telefónica tem na Portugal Telecom. O memorando é essencial para que a administração da PT resolva a questão política que se criou em 30 de junho, quando o governo português usou pela primeira vez o poder de veto da "golden share" que tem na PT para impedir a venda das ações na Vivo, aprovada pela maioria dos acionistas.
Com os recursos, os portugueses comprarão a fatia na holding Telemar Participações e, numa operação paralela, injetam caixa na operadora Oi, que por conta da aquisição da Brasil Telecom tem hoje uma dívida de R$ 30 bilhões. A PT terá até € 4 bilhões para investir na troca de ativos no Brasil, após sair da Vivo.
O desenho da operação está baseado na expectativa de que, com um aumento de capital, a Oi teria capacidade financeira confortável para novas empreitadas, como o plano nacional de banda larga e a internacionalização - além de Portugal, a PT tem unidades na África.
No total, incluindo fatias diretas e indiretas, a PT pode chegar a ter perto de 20% do capital da holding da Oi
A Oi e a Portugal Telecom devem assinar ainda hoje - ou, no máximo, em 48 horas - um memorando de entendimentos que prevê participação minoritária recíproca, como adiantou o Valor em 8 de junho. A Telemar Norte Leste, empresa operacional conhecida como Oi e controlada pela holding Telemar Participações, terá uma fatia da Portugal Telecom. A empresa portuguesa, por sua vez, ficará com uma participação direta de 10% na Telemar Participações.
A Portugal Telecom entrará, também, com participação minoritária no capital da La Fonte Telecom, do Grupo Jereissati, e da AG Telecom, do Grupo Andrade Gutierrez, controladoras da Telemar Participações. No total, incluindo fatias diretas e indiretas, a PT pode chegar a ter perto de 20% do capital da holding da Oi. Toda a operação deverá estar concluída em cerca de seis meses. A carta de intenções começou a ser negociada há uma semana.
Para o ingresso da PT na holding da Oi, serão adquiridas as ações de minoritários, fundos de pensão (Previ, Funcef e Petros) e BNDESPar. Os controladores - grupos Jereissati, Andrade Gutierrez e Fundação Atlântico - manterão sua participação, de 50,14%.
O negócio está encadeado com a venda da participação dos portugueses na Vivo para a sócia Telefónica (PT e espanhóis dividem o controle da operadora brasileira de celular) e a venda da fatia de 10% que a Telefónica tem na Portugal Telecom. O memorando é essencial para que a administração da PT resolva a questão política que se criou em 30 de junho, quando o governo português usou pela primeira vez o poder de veto da "golden share" que tem na PT para impedir a venda das ações na Vivo, aprovada pela maioria dos acionistas.
Com os recursos, os portugueses comprarão a fatia na holding Telemar Participações e, numa operação paralela, injetam caixa na operadora Oi, que por conta da aquisição da Brasil Telecom tem hoje uma dívida de R$ 30 bilhões. A PT terá até € 4 bilhões para investir na troca de ativos no Brasil, após sair da Vivo.
O desenho da operação está baseado na expectativa de que, com um aumento de capital, a Oi teria capacidade financeira confortável para novas empreitadas, como o plano nacional de banda larga e a internacionalização - além de Portugal, a PT tem unidades na África.
Valor Econômico
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